Tempo do ócio: espaço do pensamento para a construção da espontaneidade, em uma intervenção grupal com idosas
Palavras-chave:
pensamento, espontaneidade, envelhecimento, interpretação psicanalítica, psicoterapia de grupoResumo
Neste texto, a autora analisa o lugar do envelhecimento na contemporaneidade, utilizando o ócio como eixo estruturador para a recuperação do tempo, o qual, por meio de linguagem adequada, possibilita o espaço do “não pensado”, em uma intervenção grupal com idosas. Supõe a relação diretamente proporcional entre o vínculo afetivo atualizado entre coordenador de grupo-participantes e a capacidade do Ego de suportar tensão, conter a ação e sentir a falta de gratificação: espaço do pensamento na construção da espontaneidade, no contexto dramático.
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