Sobre a Revista

A Revista Brasileira de Psicodrama (RBP) foi criada em 1993 como um veículo oficial de publicação da Federação Brasileira de Psicodrama (Febrap), com publicação quadrimestral. Visando acelerar a divulgação de seu conteúdo, partir de 2022, a RBP adotará a publicação contínua.

Seu escopo, dentro das Ciências Humanas, enquadra-se na área da Psicologia, com foco nas especialidades Sociodinâmica, Sociometria e Sociatria, sendo esta última composta pelas subespecialidades: Psicoterapia de Grupo, Sociodrama e Psicodrama.

A RBP tem como missão estimular o debate e o desenvolvimento científico da sua especialidade por meio da publicação de artigos originais e inéditos de relevância teórica e prática, contribuindo para o avanço da especialidade e da pesquisa científica.

A RBP propõe-se a:

  • Publicar pesquisas que sejam representativas de toda a comunidade de pesquisa, evidenciando a crescente diversidade entre os pesquisadores, enriquecendo a capacidade de encontrar soluções para os desafios da pesquisa e para além dela;
  • Aumentar a publicação de pesquisas que estudem as relações étnico-raciais, as questões interseccionais e as desigualdades enfrentadas pelas populações vulnerabilizadas;
  • Cuidar de temas de ciências correlatas de interesse da comunidade psicodramática;
  • Priorizar a publicação de artigos originais e restringir a no máximo dois relatos de experiência e duas resenhas por número.

A RBP está comprometida com os princípios da Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) em suas práticas visando a ampliação do conhecimento e melhoria da condição humana. A RBP busca abordar desigualdades e preconceitos sistêmicos, promover oportunidades equitativas para autores e promover um ambiente inclusivo, representando a ampla gama de pessoas que o psicodrama consiste e serve.

Os editores de seção são orientados e motivados a: (1) Melhorar a diversidade na escolha dos pareceristas; (2) Estimular em suas decisões que os autores adotem práticas mais inclusivas de citações; (3) Fomentar a linguagem inclusiva.

As editoras-chefes, atentas a aumentar a diversidade e reconhecendo as barreiras que autores, editores e revisores pertencentes a minorias enfrentam na publicação buscam sempre: (1) Evitar discrepâncias na aceitação de artigos, focando no aumento da diversidade de autores, revisores e editores; (2) Mitigar tanto o risco como o impacto de vieses na tomada de decisão durante a revisão; (3) Identificar processos alternativos para mitigar vieses; (4) Adotar padrões para cultura inclusiva

A RBP aceita trabalhos escritos em inglês (preferencialmente), português e espanhol.

O comitê editorial da revista é composto por pesquisadores de várias instituições de ensino e pesquisa. Atualmente, 11% são de instituições internacionais e, entre os brasileiros, cerca de 31% são filiados a instituições do estado de São Paulo e os demais membros são de outros estados.

Sua política editorial se pauta pela avaliação por pares duplo cega, assegurando o anonimato dos autores e dos avaliadores durante o processo de avaliação. No entanto, buscando de forma progressiva o alinhamento às melhores práticas da ciência aberta, a partir de 2020, passa a aceitar manuscritos submetidos anteriormente ou paralelamente às plataformas preprints, podendo em alguns casos, adotar a revisão por pares aberta com consentimento prévio de autores e revisores, por meio do Formulário de Conformidade de Ciência Aberta que deve ser submetido como arquivo suplementar ao manuscrito. A publicação de um artigo que tenha sido publicado como preprint, será considerada inédita e apresentará um DOI próprio, referenciando o DOI anteriormente registrado na plataforma preprint. De mesma forma, os autores serão incentivados ao depósito e compartilhamento dos dados, códigos e/ou métodos utilizados na produção do manuscrito em repositórios, cabendo ao autor responsável informar o local de depósito, possibilitando o acesso aos pareceristas e editores sempre que necessário.

A RBP considera na publicação dos artigos os aspectos éticos recomendados pela comunidade internacional, recorrendo em casos de má conduta ou plágio as recomendações da SciELO (Guia de Boas Práticas para o Fortalecimento da Ética na Publicação Científica); COPE (Princípios de Transparência e Boas Práticas em Publicações; DOAJ; e OASPA.

Ao relatar pesquisas com seres humanos, os autores devem indicar se os procedimentos seguidos foram aprovados pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa, respeitando as Resoluções 466/2012 e/ou 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde. Os artigos de autores estrangeiros devem cumprir a Declaração de Helsinque de 1975, revisada em 2013.

Para maximizar a disseminação e uso do material publicado, a RBP adota a licença Creative Commons Atribuição CC BY 4.0. Assim os direitos autorais pertencerão aos autores, sendo permitido que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que atribuído o devido crédito. De mesma forma, os autores são responsáveis pelo conteúdo do artigo publicado.

A RBP oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio da gratuidade e democratização do acesso público ao conhecimento científico.

A RBP é signatária da Declaração de Avaliação de Pesquisa de São Francisco (DORA), não cobrando taxas para submissão ou processamento de artigos.

A RBP utiliza o sistema PKP PN para criar um sistema de arquivo distribuído entre as bibliotecas participantes e permite às mesmas criar arquivos permanentes da revista para a preservação e restauração.

As políticas editoriais sobre armazenamento e acesso a artigos da RBP em repositórios institucionais estão depositadas no Diadorim (Diretório de Políticas Editoriais de Revistas Científicas Brasileiras).

A RBP permite que os autores depositem, sem embargo, as versões de seus artigos (preprint, manuscrito aceito e versão final) em repositórios institucionais ou temáticos.

A classificação da RBP no sistema QUALIS / CAPES é B1.