Inventário de Espontaneidade Revisado (SAI-R): Análise da estrutura fatorial da adaptação brasileira

Autores

  • Maria Eveline Cascardo Ramos
  • Cláudia Cristina Fukuda
  • Paulo Henrique Souza Roberto
  • Alexandre Cavalcanti Galvão

Palavras-chave:

espontaneidade, Revised Spontaneity Assessment Inventory, SAI-R, validação

Resumo

Neste estudo, objetivou-se identificar evidências de validade e confiabilidade do Revised Spontaneity Assessment Inventory (SAI-R). Participaram da pesquisa 439 adultos e adolescentes, divididos nos grupos clínico e não clínico, compostos, respectivamente, por usuários de duas clínicas-escola de Psicologia do Distrito Federal e por estudantes universitários e acompanhantes de pacientes. Para a verificação da estrutura fatorial do SAI-R, utilizou-se a Análise Fatorial Exploratória; a solução com um fator mostrou-se adequada para os dois grupos. A consistência interna avaliada por meio de Alfa de Cronbach foi 0,93 para o grupo clínico e 0,92 para o não clínico. O teste também foi capaz de discriminar os grupos. O SAI-R apresentou boas evidências de validade e fidedignidade na amostra pesquisada.

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Publicado

2020-01-10

Como Citar

Eveline Cascardo Ramos, M. ., Cristina Fukuda, C. ., Henrique Souza Roberto, P. ., & Cavalcanti Galvão, A. . (2020). Inventário de Espontaneidade Revisado (SAI-R): Análise da estrutura fatorial da adaptação brasileira. Revista Brasileira De Psicodrama, 25(2), 8–18. Recuperado de https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/183

Edição

Seção

Artigos Inéditos