O psicodrama como inteligência ancestral: Epistemologia da encruzilhada e descolonização da clínica

Autores

Palavras-chave:

Psicodrama, Racismo, Saúde mental, Descolonização, Decolonialidade

Resumo

Este trabalho articula o psicodrama à epistemologia da encruzilhada, compreendendo-o como expressão de uma Inteligência Ancestral. A partir da experiência clínica com Lueji (pseudônimo), jovem negra e candomblecista, o cenário terapêutico se transforma em espaço de acolhimento e reconexão com saberes silenciados. A expressão de sua cosmopercepção exigiu arranjos epistemológicos capazes de ressignificar as dores provocadas pelo racismo estrutural e religioso. O resgate de Guerreiro Ramos e sua atuação no Teatro Experimental do Negro reposiciona o psicodrama brasileiro como via de retorno às raízes ancestrais. Assim, a dimensão grupal torna-se inseparável do processo psicodramático, ressaltando que tanto o adoecimento quanto a cura se dão coletivamente, sobretudo por meio do que chamamos aqui de Inteligência Ancestral.

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Publicado

2025-11-14

Como Citar

Sobral, V. C. S., & Bruhn, M. M. (2025). O psicodrama como inteligência ancestral: Epistemologia da encruzilhada e descolonização da clínica. Revista Brasileira De Psicodrama, 33. Recuperado de https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/737

Edição

Seção

Dossiê Temático: Práticas Antirracistas em Processos Grupais

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