O mito da cadeira vazia

Autores

  • Sergio Perazzo

Palavras-chave:

realidade suplementar, objeto intermediário, técnica da cadeira vazia, encontro, teoria da imaginação e fantasia

Resumo

O desenvolvimento pós-moreniano de uma teoria da imaginação e fantasia obriga-nos a revisar o conceito de realidade suplementar, compreendida hoje em sua concepção histórica como um ponto fundamental da teoria do psicodrama, que nos obriga a uma revisão à luz de um conjunto que engloba a filosofia do momento de Moreno, aderida intimamente às suas formulações teóricas e às consequências práticas e técnicas. Sob esse ponto de vista, a técnica da cadeira vazia, tornada mítica, é muito mais que uma técnica, ganhando maior importância quando ultrapassa sua mera definição como objeto intermediário, focada hoje nas raízes de uma realidade suplementar, ou seja, o campo de atuação de nossa criatividade na cena psicodramática e no cotidiano relacional da vida de todos nós.

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Referências

Aguiar, M. (1990). O teatro terapêutico: escritos psicodramáticos. Campinas: Papirus.

Bustos, D. M. (1975). Psicoterapia psicodramática. Buenos Aires: Editorial Paidós.

Marineau, R. F. (1992). Jacob Levi Moreno 1889-1974: pai do psicodrama, da sociometria e da psicoterapia de grupo. São Paulo: Ágora.

Moreno, J. (2014). Impromptu man. São Paulo: Febrap.

Perazzo. S. (2010). Psicodrama: o forro e o avesso. São Paulo: Ágora.

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Publicado

2020-01-07

Como Citar

Perazzo, S. . (2020). O mito da cadeira vazia. Revista Brasileira De Psicodrama, 26(1), 102–107. Recuperado de https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/54

Edição

Seção

Artigos de Reflexão