O psicodrama como inteligência ancestral: Epistemologia da encruzilhada e descolonização da clínica
Palavras-chave:
Psicodrama, Racismo, Saúde mental, Descolonização, DecolonialidadeResumo
Este trabalho articula o psicodrama à epistemologia da encruzilhada, compreendendo-o como expressão de uma Inteligência Ancestral. A partir da experiência clínica com Lueji (pseudônimo), jovem negra e candomblecista, o cenário terapêutico se transforma em espaço de acolhimento e reconexão com saberes silenciados. A expressão de sua cosmopercepção exigiu arranjos epistemológicos capazes de ressignificar as dores provocadas pelo racismo estrutural e religioso. O resgate de Guerreiro Ramos e sua atuação no Teatro Experimental do Negro reposiciona o psicodrama brasileiro como via de retorno às raízes ancestrais. Assim, a dimensão grupal torna-se inseparável do processo psicodramático, ressaltando que tanto o adoecimento quanto a cura se dão coletivamente, sobretudo por meio do que chamamos aqui de Inteligência Ancestral.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Vivianne Caroline Santos Sobral, Marília Meneghetti Bruhn

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.




.jpg)


