Coinconsciente para além do tempo e do espaço

Autores

  • Anna Maria Knobel

Palavras-chave:

inconsciente, estados coconscientes-coinconscientes, esquemas mentais explicativos, trauma psíquico, relações familiares

Resumo

Este artigo discute como o coinconsciente de Moreno se constitui relacionalmente na primeira etapa da Matriz de Identidade a partir da dinâmica relacional entre o bebê e seus primeiros cuidadores. Essa dinâmica desenvolve esquemas mentais de compreensão das relações e dos modos de funcionamento dos papéis, que passarão a ser usados por toda a vida. Em situações de crise pessoal ou social, esses modelos substituem os relacionamentos télicos. Propõe também que o Sociodrama é um instrumento eficiente para a elaboração desses estados compartilhados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bateman, A. & Fonagy, P. (2006). Mentalization based treatment for borderline personality disorder: a practical guide. New York: Oxford University Press.

Bustos, D. (2005). O psicodrama: aplicações da técnica psicodramática. São Paulo: Ágora.

Fleury, H. & Hug, E. (2008, Novembre). Moreno’s co-unconscious: contributions from neuroscience. Psicodramma Classico, 10(1-2), 7-20. Recuperado em 20 de abril de 2016 de http://www.sedes.org.br/Departamentos/Psicodrama/moreno_counconscious.pdf.

Fleury, H. & Knobel, A. (2011). The concept of co-unconcious in Moreno’s psychodrama. In Hopper, E. & Weinberg, H. The social unconscious in persons, groups and societies. (Vol. 1: Mainly Theory, pp. 23-44). Great Britain: Karnac.

Fonagy, P., Lorenzini, N., Campbell, C. & Luyten, P. (2014). Why are we interested in Attachments? In Holmes, P. & Farnfield, S. The routledge handbook of attachment: theory. (pp. 31-48). London & New York: Routledge.

Fonseca, J. S. (1980). Psicodrama da loucura: correlações entre Buber e Moreno. São Paulo: Ágora.

Gondin, M. C. B. (1991). Inconsciente: perspectiva Kleiniana. In Knobloch, F. O inconsciente: várias leituras. (pp. 91-108). São Paulo: Escuta.

Grotstein, J. S. (2010). Um facho de intensa escuridão: o legado de Wilfrid Bion à psicanálise. Porto Alegre: Artmed/Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre.

Hazan, G. & Knobel, A. M. & Fernandes, E. (2014). Matriz do sonhar social: uma proposta brasileira. Revista Brasileira de Psicodrama, 222), 36-44.

Hopper, E. & Weinberg, H. (2011). The social unconscious in persons, groups and societies. (Vol. 1: Mainly Theory). Great Britain: Karnac.

Houaiss, A. (2001). Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva.

Knobel, A. M. (1981). O teste sociométrico centrado no indivíduo (Monografia para credenciamento como Professor Supervisor, SOPSP/Febrap). SOPSP/Febrap, São Paulo.

Maciel, M. (2014). El uso del psicodrama en la psicoterapia transgeneracional. Revista Brasileira de Psicodrama, 22(1), 92-99.

Maier, M. et al. (2004). Attachment working models as unconscious structures: an experimental test. International Journal of Behavioral Development, 28(2), 180-189. Doi: 10.1080/01650250344000398.

Moreno, J. L. (1984). O teatro da espontaneidade. São Paulo: Summus. (Trabalho original publicado em 1923).

Moreno, J. L. (1997). Psicodrama. São Paulo: Cultrix. (Trabalho original publicado em 1946).

Moreno, J.L. (1983). Fundamentos do psicodrama. São Paulo: Summus. (Trabalho original publicado em 1959).

Moreno, J. L. (1961, Sept.-Dec.). Interpersonal therapy and co-unconscious states, a progress report in psychodramatic theory. Group Psychotherapy, 14(3-4), 234-241. Recuperado em 25 de agosto de 2015 de http://www.sedes.org.br/Departamentos/Psicodrama/Interpersonal%20Therapy%20and%20Co-Unconscious%20States.pdf.

Nery, M. P. (2003). Vínculo e afetividade. São Paulo: Ágora.

Penna, C. (2014). Inconsciente social. São Paulo: Casa do Psicólogo. (Coleção Clínica Psicanalítica).

Perazzo, S. (1994). Ainda e sempre psicodrama. São Paulo: Ágora.

Silva, G. O. (2011, jan./jun.). Psicanálise e metapsicologia: transições entre experiência e representação. Revista Contemporânea, Porto Alegre, 11. Recuperado em 25 de abril de 2016 de www.revistacontemporanea.org.br/site/wpcontent/.../Ed11Artigo07.pdf.

Downloads

Publicado

2020-01-10

Como Citar

Maria Knobel, A. . (2020). Coinconsciente para além do tempo e do espaço. Revista Brasileira De Psicodrama, 24(1), 16–23. Recuperado de https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/204

Edição

Seção

Artigos Inéditos