Conversas de um psicodramatista com Nietzsche
Palavras-chave:
Nietzsche, vontade de poder, psicodrama, espontaneidade, psicoterapiaResumo
O autor resgata, em sua trajetória profissional, as origens de seu interesse atual por ideias do filósofo Friedrich Nietzsche. Em seguida, mediante a descrição de instantes significativos acontecidos no seio de um processo psicoterapêutico, explora articulações com o método psicodramático, em especial entre as noções de vontade de poder e espontaneidade. O procedimento genealógico, as proposições de eterno retorno e de perspectivismo são outras contribuições do filósofo das quais o autor tem se valido em sua prática, permeada por uma concepção trágica de mundo. Alerta, no entanto, para os cuidados necessários ao se fazer interlocuções entre diferentes campos de saber, sob o risco de se descaracterizar conceitos. Por fim, avalia que as conexões têm se mostrado fecundas.
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