O uso das peças do xadrez no jogo dramático: desdobramentos sociométricos e sociodinâmicos
Palavras-chave:
psicodrama, relações interpessoais, desempenho de papel, rede socialResumo
Este artigo propõe o uso das peças do xadrez no psicodrama como objeto intermediário, abordando suas potencialidades e limitações. A técnica tem sido útil na identificação de conflitos interpessoais em distintas abordagens psicoterapêuticas. Propomos uma articulação do xadrez como instrumento psicodramático e sociométrico e as contribuições de Moreno, explorando sua utilização, como: 1) aquecimento para eliciar emoções e identificar conflitos; 2) instrumento de diagnóstico do átomo social; e 3) ferramenta para a realização de teste sociométrico. Apresenta-se um protocolo de aplicação do xadrez na construção do átomo social no atendimento individual, para auxiliar o terapeuta na utilização desse recurso. Conclui-se que o uso psicoterápico das peças do xadrez requer do psicodramatista criatividade e espontaneidade.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
Aciego R., Garcia L., & Betancort M. (2012). The benefits of chess for the intellectual and social-emotional enrichment in school children. Spanish J. Psychol., 15(2) 551-559. Retirado de https://pdfs.semanticscholar.org/29dc/3ad7d3b10ab89286fef8cd0592bdf4290905.pdf
Blatner, A., & Blatner, A. (1996). Uma visão global do psicodrama: fundamentos históricos, teóricos e práticos. (P. Dantas, Trad.). São Paulo, SP: Ágora.
Bustos, D. (2005). O psicodrama: aplicações da técnica psicodramática. São Paulo, SP: Ágora.
Castanho, G. (1995). Jogos dramáticos com adolescents. In J. Motta. O jogo no psicodrama. São Paulo, SP: Ágora.
Casson, J. (2007) Psychodrama in miniature. In C. Baim, J. Burmeister, & M. Maciel (Eds.) Psychodrama: advances in theory and practice (pp. 226-239). London, UK: Routledge.
Conceição, M. (2012). Jogos dramáticos. In P. Nery, & M. Conceição (Orgs.). Intervenções grupais: o psicodrama e seus métodos. São Paulo, SP: Ágora.
Cukier, R. (1992). Psicodrama bipessoal: sua técnica, seu terapeuta e seu paciente. São Paulo, SP: Ágora.
Demily, C. et al. (2009). The game of chess enhances cognitive abilities in schizophrenia. Schizophr Res., 107(1), 112-113. Retirado de https://www.sciencedirect.com/journal/schizophrenia-research/vol/107/issue/1.
Fadul, J., & Canlas, R. (2010). Chess therapy. North Carolina, USA: Lulu Press.
Fine, R. (1956). Psychoanalytic observations on chess and chess masters. Psychoanalysis, 4(3) 7-77. Retirado de http://psycnet.apa.org/record/1957-05786-001.
Fonseca, J. (1980). Psicodrama da loucura: correlações entre Buber e Moreno. São Paulo, SP: Ágora.
Foucault, M. (1985). Microfísica do poder. Rio de Janeiro, RJ: Graal.
Fox, J. (2002). O essencial de Moreno: textos sobre psicodrama, terapia de grupo e espontaneidade. São Paulo, SP: Ágora.
Freud, S. (1996). Sobre o início do tratamento. In J. Strachey (Ed.). Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (vol. 12, pp. 139-161). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1913). Fried, S. (1992). Chess: a psychoanalytic tool in the treatment of children. International Journal of Play Therapy, 1(1), 43-51. Retirado de http://psycnet.apa.org/record/1957-05786-001.
Guimarães, G. (2011). Uma nova resposta ao conceito de espontaneidade. Rev. Bras. Psicodrama, 19(1), 135-142. Retirado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100011&lng=pt&nrm=iso.
Lian, G. (1945). A medicina árabe e sua influência na civilização europeia. São Paulo, SP: Cupulo.
Mechner, F. (2010). Chess as a behavioral model for cognitive skill research: review of blindfold chess by Eliot Hearst and John Knott. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 94(3), 373-386. Retirado de https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1901/jeab.2010.94-373.
Melamed, D., & Berman, E. (1981). Oedipal motives in adolescent chess players. Journal of Adolescence, 4(2), 173-176. Retirado de https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S014019718180036X.
Monteiro, R. (1994). Jogos dramáticos. São Paulo, SP: Ágora.
Moreno, J. (1983). Fundamentos do psicodrama. São Paulo, SP: Summus.
Moreno, J. (1997). Psicodrama. São Paulo, SP: Cultrix.
Moreno, J. (2008). Quem sobreviverá? Fundamentos da sociometria, psicoterapia de grupo e sociodrama. São Paulo, SP: Daimon.
Motta, J. (2002). Jogos: repetição ou criação: uma visão psicodramática. São Paulo, SP: Ágora.
Nery, P. (2014). Vínculo e afetividade: caminho das relações humanas. São Paulo, SP: Ágora.
Reider, N. (1959). Chess, Oedipus and the mater dolorosa. The International Journal of Psycho-Analysis, 40(1), 320-333. Retirado de: https://search.proquest.com/openview/81630a24176b09a7dbe7a739ebc85d35/1?cbl=1820904&pq-origsite=gscholar
Rojas-Bermúdez, J. (2016). Introdução ao psicodrama. São Paulo, SP: Ágora. (Trabalho original publicado em 1970).
Saariluoma, P. (2001). Chess and content-oriented psychology of thinking. Psicológica, 22, 143-164. Retirado de https://www.uv.es/revispsi/articulos1.01/SAAmo.pdf.
Santos, A. J., & Conceição, M. I. G. (2014). Espiral psicodramático: ciência e arte do aquecimento. Rev. Bras. Psicodrama, 22(1), 54-64. Retirado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932014000100006&lng=pt&tlng=pt.
Schwab, R. (1978). Use of a chess set: an application of psychodramatic and sociometric techniques. Group Psychotherapy, Psychodrama & Sociometry, 31, 41-45.
Sigirtmac, A. (2016). An investigation on the effectiveness of chess training on creativity and theory of mind development at early childhood. Educational Research and Reviews, 11(11), 1056-1063. Retirado de https://academicjournals.org/journal/ERR/article-full-text-pdf/5CBB26F58892
Yozo, R. (1996). 100 jogos para grupos – uma abordagem psicodramática para empresas, escolas e clínicas. São Paulo, SP: Ágora.
Blatner, A., & Blatner, A. (1996). Uma visão global do psicodrama: fundamentos históricos, teóricos e práticos. (P. Dantas, Trad.). São Paulo, SP: Ágora.
Bustos, D. (2005). O psicodrama: aplicações da técnica psicodramática. São Paulo, SP: Ágora.
Castanho, G. (1995). Jogos dramáticos com adolescents. In J. Motta. O jogo no psicodrama. São Paulo, SP: Ágora.
Casson, J. (2007) Psychodrama in miniature. In C. Baim, J. Burmeister, & M. Maciel (Eds.) Psychodrama: advances in theory and practice (pp. 226-239). London, UK: Routledge.
Conceição, M. (2012). Jogos dramáticos. In P. Nery, & M. Conceição (Orgs.). Intervenções grupais: o psicodrama e seus métodos. São Paulo, SP: Ágora.
Cukier, R. (1992). Psicodrama bipessoal: sua técnica, seu terapeuta e seu paciente. São Paulo, SP: Ágora.
Demily, C. et al. (2009). The game of chess enhances cognitive abilities in schizophrenia. Schizophr Res., 107(1), 112-113. Retirado de https://www.sciencedirect.com/journal/schizophrenia-research/vol/107/issue/1.
Fadul, J., & Canlas, R. (2010). Chess therapy. North Carolina, USA: Lulu Press.
Fine, R. (1956). Psychoanalytic observations on chess and chess masters. Psychoanalysis, 4(3) 7-77. Retirado de http://psycnet.apa.org/record/1957-05786-001.
Fonseca, J. (1980). Psicodrama da loucura: correlações entre Buber e Moreno. São Paulo, SP: Ágora.
Foucault, M. (1985). Microfísica do poder. Rio de Janeiro, RJ: Graal.
Fox, J. (2002). O essencial de Moreno: textos sobre psicodrama, terapia de grupo e espontaneidade. São Paulo, SP: Ágora.
Freud, S. (1996). Sobre o início do tratamento. In J. Strachey (Ed.). Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (vol. 12, pp. 139-161). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1913). Fried, S. (1992). Chess: a psychoanalytic tool in the treatment of children. International Journal of Play Therapy, 1(1), 43-51. Retirado de http://psycnet.apa.org/record/1957-05786-001.
Guimarães, G. (2011). Uma nova resposta ao conceito de espontaneidade. Rev. Bras. Psicodrama, 19(1), 135-142. Retirado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100011&lng=pt&nrm=iso.
Lian, G. (1945). A medicina árabe e sua influência na civilização europeia. São Paulo, SP: Cupulo.
Mechner, F. (2010). Chess as a behavioral model for cognitive skill research: review of blindfold chess by Eliot Hearst and John Knott. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 94(3), 373-386. Retirado de https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1901/jeab.2010.94-373.
Melamed, D., & Berman, E. (1981). Oedipal motives in adolescent chess players. Journal of Adolescence, 4(2), 173-176. Retirado de https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S014019718180036X.
Monteiro, R. (1994). Jogos dramáticos. São Paulo, SP: Ágora.
Moreno, J. (1983). Fundamentos do psicodrama. São Paulo, SP: Summus.
Moreno, J. (1997). Psicodrama. São Paulo, SP: Cultrix.
Moreno, J. (2008). Quem sobreviverá? Fundamentos da sociometria, psicoterapia de grupo e sociodrama. São Paulo, SP: Daimon.
Motta, J. (2002). Jogos: repetição ou criação: uma visão psicodramática. São Paulo, SP: Ágora.
Nery, P. (2014). Vínculo e afetividade: caminho das relações humanas. São Paulo, SP: Ágora.
Reider, N. (1959). Chess, Oedipus and the mater dolorosa. The International Journal of Psycho-Analysis, 40(1), 320-333. Retirado de: https://search.proquest.com/openview/81630a24176b09a7dbe7a739ebc85d35/1?cbl=1820904&pq-origsite=gscholar
Rojas-Bermúdez, J. (2016). Introdução ao psicodrama. São Paulo, SP: Ágora. (Trabalho original publicado em 1970).
Saariluoma, P. (2001). Chess and content-oriented psychology of thinking. Psicológica, 22, 143-164. Retirado de https://www.uv.es/revispsi/articulos1.01/SAAmo.pdf.
Santos, A. J., & Conceição, M. I. G. (2014). Espiral psicodramático: ciência e arte do aquecimento. Rev. Bras. Psicodrama, 22(1), 54-64. Retirado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932014000100006&lng=pt&tlng=pt.
Schwab, R. (1978). Use of a chess set: an application of psychodramatic and sociometric techniques. Group Psychotherapy, Psychodrama & Sociometry, 31, 41-45.
Sigirtmac, A. (2016). An investigation on the effectiveness of chess training on creativity and theory of mind development at early childhood. Educational Research and Reviews, 11(11), 1056-1063. Retirado de https://academicjournals.org/journal/ERR/article-full-text-pdf/5CBB26F58892
Yozo, R. (1996). 100 jogos para grupos – uma abordagem psicodramática para empresas, escolas e clínicas. São Paulo, SP: Ágora.
Downloads
Publicado
2020-01-08
Como Citar
Moreira Alcântara, C. ., & Inês Gandolfo Conceição, M. . (2020). O uso das peças do xadrez no jogo dramático: desdobramentos sociométricos e sociodinâmicos. Revista Brasileira De Psicodrama, 26(2), 59–71. Recuperado de https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/83
Edição
Seção
Artigos Inéditos
.jpg)
