Psicodrama público: Por quê? Para quê?

Autores/as

  • Mariângela Pinto da Fonseca Wechsler Universidade de São Paulo

Palabras clave:

Psicodrama público, ato e processo, clínica sociopolítica, ciência ética

Resumen

Este artigo tem o objetivo de, por meio da apresentação de fragmentos de direções da autora no Centro Cultural São Paulo, tecer reflexões sobre o ato / processo vivido pelos frequentadores, apontando para as semelhanças e diferenças entre eles. Da perspectiva das semelhanças pontuam-se as aprendizagens que ambos propiciam para os usuários: aprendizagens de ordens singulares, relacionais, culturais, sociais, políticas, éticas e estéticas. Da perspectiva das diferenças entre ato e processo, pontua-se a necessidade dos diretores e gestores do projeto serem corresponsáveis pelos efeitos em curso, atualizando uma leitura articulada às respostas sobre o quê está em jogo, ou seja, a necessidade da demanda do momento, visada dentro do processo, o por quê trabalhar os sofrimentos identificados, o como manejá-los de uma perspectiva sociodramática e o para quê trabalhar a serviço da autonomia e conhecimentos emancipatórios da população, traduzindo a utopia moreniana, que aponta para os movimentos que levam às transformações sociais. Isto faz do locus Centro Cultural São Paulo uma clínica sociopolítica. Nas considerações finais, é feita uma tessitura sobre a questão: Psicodrama, uma ciência ética? Responde-se, pelos vértices da crítica, à uma razão instrumental, e pela necessidade de se devolver ao senso comum o que partiu dele para se formular uma ciência.

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Biografía del autor/a

Mariângela Pinto da Fonseca Wechsler, Universidade de São Paulo

Psicodramatista-didata-supervisora pela Febrap; profa. psicodrama no DPSedes e SOPSP-PUCSP; doutora em Psicologia Escolar pela USP; especialista em Terapia Familiar Sistêmica pela Unifesp; Membro da coordenação do Projeto Psicodrama Público no Centro Cultural São Paulo, desde 2004.

Citas

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Publicado

2020-01-13

Cómo citar

Wechsler, M. P. da F. . (2020). Psicodrama público: Por quê? Para quê?. Revista Brasileira De Psicodrama, 19(2), 13–31. Recuperado a partir de https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/237

Número

Sección

Seção Temática

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